Com novidades, Ministério da Gestão anuncia segunda edição do Concurso Nacional Unificado
Em coletiva de imprensa, a Ministra da Gestão, Esther Dweck, anunciou a segunda edição do CNU na tarde desta segunda-feira (28).
O concurso que foi a grande novidade no universo dos concursos públicos no Brasil em 2024, retorna para uma segunda edição em 2025. Neste caso, falamos do Concurso Nacional Unificado (CNU) que mobilizou milhares de candidatos no último ano, e que teve oficializada nesta segunda-feira (28) a realização da segunda edição do CNU.
Nisso, uma coletiva de imprensa comandada pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, no início da tarde desta segunda, apresentou os detalhes da nova edição do CNU. Com a oferta de 3.352 vagas, distribuídas em 35 órgãos federais, o CNU 2, intitulado pela ministra, de acordo com o Governo Federal, demonstra novamente o compromisso e esforço do governo federal em construir um serviço público com a cara do Brasil, por meio de um modelo de seleção inovador, democrático e inclusivo.
Como será a segunda edição do Concurso Nacional Unificado?
De acordo com o MGI, a segunda edição do CNU vai ofertar 3.352 vagas, no total (sendo 2.844 para nível superior e 508 para nível intermediário). Serão 2.180 vagas imediatas e 1.172 vagas para provimento no curto prazo após a homologação dos resultados. As vagas estão distribuídas em 35 órgãos.
Os cargos serão agrupados em 9 blocos temáticos, com a mesma sistemática de inscrição para diferentes cargos dentro do mesmo bloco, com definição de lista de preferência. Assim como em 2024, a seleção deve focar mais uma vez na democratização do acesso ao serviço público, com a aplicação das provas em 228 locais, em todo o Brasil.
O que muda no CNU 2?
Ao contrário da primeira edição, o CNU 2 contará com dois dias de aplicação de provas. O primeiro dia, previsto para 5 de outubro, será dedicado somente à aplicação das provas objetivas, para todos os candidatos e candidatas inscritos.
Já no segundo dia de provas, previsto para 7 de dezembro, serão realizadas as provas discursivas. Dessa vez, no entanto, somente os candidatos habilitados na 1ª fase e convocados para essa segunda fase do concurso, realizarão as provas.
A convocação para a segunda fase contemplará os candidatos aprovados em até 9 vezes o número de vagas de cada cargo, tanto para ampla concorrência quanto para vagas reservadas.
Outra mudança, que visa reforçar a segurança do certame, será a inserção de um código de barras para identificação individual do candidato em todas as páginas das provas.
Principais cargos e vagas
A segunda edição do CNU irá selecionar servidores para as duas novas carreiras transversais do governo federal, geridas pelo MGI: a carreira de Analista Técnico de Justiça e Defesa (250 vagas) e a carreira de Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico (250 vagas).
A primeira carreira é destinada a órgãos como o Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), suprindo uma lacuna nas áreas administrativa e estratégica desses ministérios, que até então não contavam com uma carreira própria além das funções finalísticas, como as das Forças Armadas ou das polícias vinculadas ao Ministério da Justiça.
Já a carreira de Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico foi criada para fortalecer a atuação em temas relacionados ao desenvolvimento regional, agrário e econômico. A proposta é reunir profissionais de diferentes formações, com foco em políticas públicas de desenvolvimento, e atuação transversal em diversos órgãos da administração.
Outro reforço importante para a Administração Pública Federal é a abertura de vagas para cerca de 1 mil Analistas Técnico Administrativos, que serão distribuídos para atuação em diversos órgãos, com provimento no curto prazo após a homologação dos resultados. A distribuição desses profissionais seguirá a metodologia do Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT) que está em andamento. Por meio do DFT, o governo avalia qual serviço o Estado precisa entregar e quantos e quais servidores são necessários.
Nove agências reguladoras também terão seus quadros reforçados, entre elas a Agência Nacional de Mineração (ANM). No total, serão ofertadas para as agências 60 vagas de nível superior e 340 de nível médio.
Além disso, a diversidade regional de vagas também está presente nesta edição do CNU 2, que irá proporcionar uma distribuição de vagas em ao menos quatro estados da federação. Por exemplo, estão previstos para o Rio de Janeiro 315 vagas em órgãos como o INTO, INC, INCA e Biblioteca Nacional, entre outros órgãos. Para o Estado de São Paulo, serão 65 vagas na Fundacentro. No Estado do Pará serão 66 vagas entre o Instituto Evandro Chagas e o Centro Nacional de Primatas. E em Pernambuco serão mais 20 vagas na Fundação Joaquim Nabuco). As demais oportunidades são para órgãos com sede em Brasília.
CONFIRA AQUI A TABELA DE CARGOS E VAGAS NO CONCURSO NACIONAL UNIFICADO 2
Confira abaixo as datas previstas para o CNU 2:
Edital e inscrições: Julho/25
Prova objetiva: 05 de outubro
Prova discursiva para os habilitados na 1ª fase: 07 de dezembro
Divulgação dos resultados: fevereiro/26
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