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Concursos

Sindicato se manifesta contra adesão do INSS ao Concurso Nacional Unificado

Entidade é contrária a adesão do INSS na segunda edição do CNU, prevista para o segundo semeste deste ano.

Última atualização em 26/05/2025
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Um dos órgãos que deve mobilizar milhares de concurseiros para participar da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), tem gerado críticas entre os sindicatos e entidades ligadas. Neste caso, falamos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que foi alvo de manifestação da Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (FENASPS) que se mostrou contrária à adesão do INSS ao CNU 2, previsto para o segundo semestre deste ano.


Por meio de ofício protocolado na última quinta-feira (22), a FENASPS demonstrou preocupação à oferta de 300 vagas para o cargo de Analista do Seguro Social, através do CNU. De acordo com o sindicato, a realização de um concurso público é uma reivindicação histórica da categoria, aprovada em todos os fóruns deliberativos da Federação.


Confira trecho do ofício abaixo



Assim, de acordo com a FENASPS o ingresso via Concurso Nacional Unificado contraria os princípios essenciais da Carreira do Seguro Social. Segundo a federação, atualmente, o INSS conta com 2.588 cargos vagos para a carreira de Analista do Seguro Social. Vale lembrar que Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) teve a sua adesão a segunda edição do CNU confirmada pelo Ministério da Gestão e Inovação no último dia 20 de maio.


Com isso, o número de órgãos participantes passou de 35 para 36 e o total de vagas ofertadas subiu de 3.352 para 3.652, com um acréscimo de 300 vagas para o cargo de Analista do Seguro Social. A seleção ainda está em fase de estruturação: foi publicado em abril o termo de referência que convoca as bancas interessadas na organização do certame.


Como será a segunda edição do Concurso Nacional Unificado?


De acordo com o MGI, agora com o acréscimo do INSS a segunda edição do CNU irá ofertar 3.652 vagas, no total (sendo 3.144 para nível superior e 508 para nível intermediário). Serão 2.480 vagas imediatas e 1.172 vagas para provimento no curto prazo após a homologação dos resultados. As vagas estão distribuídas em 36 órgãos.


Os cargos serão agrupados em 9 blocos temáticos, com a mesma sistemática de inscrição para diferentes cargos dentro do mesmo bloco, com definição de lista de preferência​ . Assim como em 2024, a seleção deve focar mais uma vez na democratização do acesso ao serviço público, com a aplicação das provas em 228 locais, em todo o Brasil.


O que muda no CNU 2?


Ao contrário da primeira edição, o CNU 2 contará com dois dias de aplicação de provas. O primeiro dia, previsto para 5 de outubro, será dedicado somente à aplicação das provas objetivas, para todos os candidatos e candidatas inscritos.


Já no segundo dia de provas, previsto para 7 de dezembro, serão realizadas as provas discursivas. Dessa vez, no entanto, somente os candidatos habilitados na 1ª fase e convocados para essa segunda fase do concurso, realizarão as provas.


A convocação para a segunda fase contemplará os candidatos aprovados em até 9 vezes o número de vagas de cada cargo, tanto para ampla concorrência quanto para vagas reservadas.


Outra mudança, que visa reforçar a segurança do certame, será a inserção de um código de barras para identificação individual do candidato em todas as páginas das provas.


Principais cargos e vagas


A segunda edição do CNU irá selecionar servidores para as duas novas carreiras transversais do governo federal, geridas pelo MGI: a carreira de Analista Técnico de Justiça e Defesa (250 vagas) e a carreira de Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico (250 vagas).


A primeira carreira é destinada a órgãos como o Ministério da Defesa, o Ministério da Justiça e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), suprindo uma lacuna nas áreas administrativa e estratégica desses ministérios, que até então não contavam com uma carreira própria além das funções finalísticas, como as das Forças Armadas ou das polícias vinculadas ao Ministério da Justiça.


Já a carreira de Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico foi criada para fortalecer a atuação em temas relacionados ao desenvolvimento regional, agrário e econômico. A proposta é reunir profissionais de diferentes formações, com foco em políticas públicas de desenvolvimento, e atuação transversal em diversos órgãos da administração.


Outro reforço importante para a Administração Pública Federal é a abertura de vagas para cerca de 1 mil Analistas Técnico Administrativos, que serão distribuídos para atuação em diversos órgãos, com provimento no curto prazo após a homologação dos resultados​. A distribuição desses profissionais seguirá a metodologia do Dimensionamento da Força de Trabalho (DFT) que está em andamento. Por meio do DFT, o governo avalia qual serviço o Estado precisa entregar e quantos e quais servidores são necessários.​


Nove agências reguladoras também terão seus quadros reforçados, entre elas a Agência Nacional de Mineração (ANM). No total, serão ofertadas para as agências 60 vagas de nível superior e 340 de nível médio.


Além disso, a diversidade regional de vagas também está presente nesta edição do CNU 2, que irá proporcionar uma distribuição de vagas em ao menos quatro estados da federação. Por exemplo, estão previstos para o Rio de Janeiro 315 vagas em órgãos como o INTO, INC, INCA e Biblioteca Nacional, entre outros órgãos. Para o Estado de São Paulo, serão 65 vagas na Fundacentro. No Estado do Pará serão 66 vagas entre o Instituto Evandro Chagas e o Centro Nacional de Primatas. E ​em Pernambuco serão mais 20 vagas na Fundação Joaquim Nabuco). As demais oportunidades são para órgãos com sede em Brasília.



CONFIRA AQUI A TABELA DE CARGOS E VAGAS ATUALIZADA PARA O CONCURSO NACIONAL UNIFICADO 2


Confira abaixo as datas previstas para o CNU 2:

Edital e inscrições: Julho/25

Prova objetiva: 05 de outubro

Prova discursiva para os habilitados na 1ª fase: 07 de dezembro

Divulgação dos resultados: fevereiro/26​


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